Sobre

Completou a Residência Médica em Cirurgia Geral, com área de atuação em Trauma, em 1996, a Residência Médica em Urologia em 2002 no Hospital Federal de Ipanema, e realizou um aperfeiçoamento em Videolaparoscopia Urológica em Paris, e em Urologia e Cirurgia do Transplante em Lyon, na França em 2001 e 2002. Obteve os títulos de Especialista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões e da Sociedade Brasileira de Urologia em 2003.

Atualmente é Professor adjunto de Cirurgia da Universidade Federal do Rio de Janeiro e Urologista do Hospital Federal de Ipanema, onde é o responsável pelo Programa de Residência Médica em Urologia. É membro titular da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), da qual foi presidente da seccional do Rio de Janeiro em 2016 e 2017, da Associação Americana de Urologia (AUA), da Associação Européia de Urologia (EAU) e membro titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC).

Atua principalmente nos seguintes temas: Urologia OncológicaLitíase Urinária e Urologia Geral, com ênfase na Cirurgia UrológicaVideolaparoscópica e Robótica.

Campos de Atuação

Muito frequente, tanto em homens como em mulheres. A formação dos cálculos pode estar ligada a vários fatores (hereditários, alimentares, etc), mas um dos mais importantes é a falta de uma ingestão de líquidos adequada. Alguns cálculos específicos ligados a infecção urinária (cálculos coraliformes) podem vir a ocupar o rim todo e precisam de tratamento. No entanto, quando o cálculo está preso no rim, ele geralmente não causa dor e não requer tratamento em todos os casos. O grande problema está quando um cálculo de solta e é levado pela urina em direção à bexiga. Para que isso ocorra, ele tem de passar por um canal estreito chamado de ureter. A passagem pelo ureter, e finalmente para fora do corpo, depende então principalmente do tamanho do cálculo e é causa de muita dor. Caso ele seja muito grande, esteja causando infecção, afetando a função renal ou causando uma dor difícil de controlar, a remoção do cálculo deve ser feita. Esta cirurgia é realizada sem corte por um método endoscópico. Este método também pode ser utilizado para tratar cálculos que ainda estão no rim, com o auxílio de um laser que fragmenta a pedra em pequeninos pedaços ou até transformando em poeira (pulverização).

É o câncer urológico mais comum e o segundo mais comum no homem entre todos os cânceres. Como não tem cura se já tiver metástase (¨se espalhado¨) é importante fazer o diagnóstico precocemente, numa fase onde o tratamento ainda pode curar, daí a importância do toque retal e do PSA. Nesta fase não costuma estar associado a nenhum sintoma e os principais tratamentos são por prostatectomia radical (retirada de toda a próstata e das vesículas seminais) e por radioterapia. A prostatectomia radical é tradicionalmente realizada por um corte abaixo do umbigo, mas, modernamente, é realizada por laparoscopia, evitando cortes maiores e diminuindo a chance de sangramento durante a operação. A escolha do melhor tratamento em cada situação depende de vários fatores e deve ser discutida entre o paciente e o urologista.

Cirurgia Robótica

Permite que uma operação seja realizada sem grandes cortes na pele e na musculatura do abdome. Por pequenos orifícios, são introduzidas pinças e uma câmera, que transmite imagens do interior do abdome para uma tela de monitor, de maneira que o cirurgião possa operar um órgão interno sem precisar tocá-lo. Praticamente todas as operações feitas de maneira convencional (com grandes cortes) podem ser feitas por laparoscopia. As principais operações são a nefrectomia (retirada de todo um rim), a nefrectomia parcial (retirada de parte de um rim) e a prostatectomia radical (retirada de toda a próstata), e se aplicam geralmente para o tratamento de um câncer. A cirurgia robótica é um tipo de cirurgia laparoscópica com grandes vantagens para a execução das operações.

Tumor de Bexiga

O tumor de bexiga se manifesta geralmente por sangue na urina. Desta maneira, quando a pessoa apresenta hematúria (sangue na urina), ela deve procurar o urologista para que se investigue a causa, já que existem diversas outras causas de sangramento urinário. Se for confirmada a presença de um tumor de bexiga, após os exames necessários terem sido realizados, o tratamento é geralmente por cirurgia. O primeiro passo é a retirada do tumor por uma operação sem corte pelo canal urinário graças a um equipamento que é introduzido pela uretra. Após esta etapa, a análise em laboratório do tumor permitirá definir os próximos passos do tratamento.

Tumor Renal

Geralmente é descoberto por acaso durante algum exame de imagem do abdome (ultrassonografia, ressonância magnética, tomografia) realizada por outro motivo. Desta forma, usualmente a pessoa não está sentido nada quando o diagnóstico é feito. O tumor pode ser benigno, mas na grande maioria dos casos é maligno e requer um tratamento. A principal forma de tratamento é a cirurgia, que pode ser a retirada de todo o rim (nefrectomia) ou apenas de uma parte contendo o tumor (nefrectomia parcial), e realizada de preferência por laparoscopia. A escolha entre uma técnica e outra depende de vários fatores, entre os quais o tamanho e a localização do tumor no rim.

Urologia Geral

O urologista também lida com várias outras doenças, tanto em homens como em mulheres. O urologista atende dificuldade de ereção, ejaculação rápida, perda involuntária de urina, infecção urinária, problemas para urinar em geral, sangramento na urina, hidrocele, varicocele, fimose, planejamento familiar (vasectomia), lesões no pênis, doenças sexualmente transmissíveis no homem, nódulo no testículo, entre outras situações ligadas a genitália masculina ou ao sistema urinário masculino e feminino.

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